transnacionais
As empresas multinacionais, tão presentes no nosso dia-a dia, são manifestação da fase atual do capitalismo- o Capitalismo Financeiro ou monopolista. Nessa fase do capitalismo as características marcantes são: a presença do Estado na economia e as Multinacionais.
Essas empresas que se constituem em grandes conglomeradas industriais e financeiros, surgem da evolução das industrias de grande porte na fase industrial do capitalismo.
São portanto, as multinacionais uma manifestação do aprimoramento que o centro faz na periferia do capitalismo, na qual ultrapassou-se a simples compra de matéria-prima pelo centro e de industrializados pela periferia. As relações são mais complexas e, apesar de evoluírem, ainda continuam desiguais.
AS MULTINACIONAIS E AS TRANSNACIONAIS
Denomina-se Transnacionais as empresas sediadas num país e que operam sua produção ou parte dela em outro; enquanto que as Multinacionais, como o próprio termo apresenta significa as empresas, cujas várias fases de produção se complementam entre unidades produtivas de váriadas nacionalidade. Na realidade os dois termos, pelo uso comum acabavam fundindo-se, e acabaram por serem usados para denominar, de forma genérica as grandes empresas que, sediadas geralmente no capitalismo central, nos países desenvolvidos, operam ou controlam a produção no capitalismo periférico, no mundo subdesenvolvido.
A ação dessas empresas no mundo subdesenvolvido dá-lhes um peso bastante grande no contexto econômico das países mais atrasados do capitalismo, pois matem agregados à sua produção segmentos da economia e os esforços de uma região a qual acaba dependente.
As multinacionais passaram a se disseminar de maneira mais agressiva pelo mundo subdesenvolvido após a Segunda Guerra Mundial.
Tinham como atrativos, na periferia do capitalismo a mão-de-obra abundante e barata, a energia e a matéria-prima a custos reduzidos e baixos impostos.
Todos esses fatores possibilitaram a maximização