transito
A operação de trânsito possui um papel essencial na gestão do trânsito urbano. Portanto, ensinar mediante campanhas duradouras de conscientização ou, apenas, multar, como penalidade, induz ao péssimo motorista cearense a acatar as leis de trânsito? O tema provoca muita polêmica e põe em contratempo o trabalho feito pela Autarquia Municipal de Trânsito (AMC).
Condutores, de um lado, teimam em conduzir veículos com velocidade acima da permitida, parar em zona proibida, passar enquanto o sinal está vermelho, utilizar o celular enquanto dirige, não usar o capacete ou cinto de segurança, ocasionam acidentes e multiplicam a desordem no trânsito. Do outro, os agentes da AMC e os fotosenssores, aplicaram 200.376 multas nos primeiros seis meses de 2011. São 1,1 mil por dia ou 33,3 no mês. Ou seja, a cada 45 segundos, em média, uma multa é registrada na Capital Cearense.
Apenas em janeiro, foram arrecadados, só com as multas, R$ 1,4 milhões pela Prefeitura de Fortaleza e no mesmo período do ano passado registrou-se R$ 995 mil, portanto o valor desse ano está 40,7% acima ao que se passou. O órgão, somente ano passado, recolheu R$ 39 milhões com 558,8 mil infrações.
O professor da Universidade Federal do Ceará, (UFC), e engenheiro de Transportes, Mário de Azevedo, esclarece que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que o valor arrecadado com a cobrança de multas deverá ser colocado em três áreas: fiscalização, educação de trânsito e engenharia de tráfego. Fora isso, 5% do valor de cada multa se destina para o Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset), regido pela União.
Segundo Mário, a AMC faz bom proveito dos recursos na primeira obrigação: a engenharia de tráfego erra na fiscalização (embora gere inúmeras multas) e, sobretudo, na prevenção, na área da educação.
Para o professor, é bastante comum caminhar pelas avenidas da cidade e ver