Transhumanismo
O movimento transhumanista defende o uso da ciência e tecnologia para aumentar a inteligência, a longevidade e o bem-estar dos seres humanos, bem como para eliminar o sofrimento, tanto quanto possível, de todos os seres. Transhumanistas consideram certos aspectos tais como as deficiências físicas e mentais, o sofrimento, a doença, o envelhecimento e a morte involuntária, como desnecessários e indesejáveis. A medicina convencional tradicionalmente tem tido o propósito de superar os transtornos que afligem a condição humana: hemorragias, cauterizações, amputações, fornecimento de medicamentos, operações e transferências para climas mais secos, todos com a finalidade de facilitar a saúde e lutar contra a doença e a degeneração, ou seja, o propósito era curar (isto é, era basicamente terapêutico).
Hoje a tecnologia está tornando possíveis intervenções que, além de uma finalidade terapêutica, estão destinadas ao reforço das capacidades humanas saudáveis. Há uma gradual, mas constante ampliação dos ideais médicos, desde o simples cuidado médico até a cura e melhora. Todos nós estamos muito familiarizados com as "drogas que melhoram o rendimento" no esporte profissional. Contudo, a biotecnologia promete criar formas possíveis de melhoria que vão muito além do aumento muscular.
A terapia genética germinal, por exemplo, desde seu início, tem como objetivo modificar geneticamente as "células germinais" humanas (ou seja, o esperma e os óvulos), com a finalidade de introduzir características desejáveis no âmbito intelectual, físico e emocional, e excluir as indesejáveis. Visto que as modificações acontecem nas células na linha "germinal", as características são herdadas e transmitidas às gerações posteriores. Medicamentos para melhorar a função mental, como Ritalina e Adderall, são cada vez mais utilizados por pessoas saudáveis a fim de melhorar as capacidades cognitivas.
Atualmente há muitas pessoas que ainda não aceitam esse tipo de tecnologia, outras