Transgênicos, Orgânicos e Hidropônicos
Transgênicos
Os transgênicos são organismos vivos modificados em laboratório, onde se altera código genético de uma espécie com a introdução de uma ou mais sequências de DNA (genes), provenientes de outra espécie sexualmente não compatíveis. Por exemplo: introduzir fragmentos de DNA de bactérias/vírus no DNA do milho. Este(s) novo(s) gene(s) introduzido(s) nunca antes na natureza, pertenceram ao genoma dessa espécie e vão conferir-lhe uma "nova" característica e/ou fazer com que essa espécie produza "novas" substâncias.
Existem três tipos de organismos transgênicos no momento a serem comercializados para agricultura e para consumo:
As plantas transgênicas onde foram introduzidos genes para resistir a um determinado pesticida (quando aplicado);
As plantas transgênicas onde foram introduzidos genes para que a própria planta produza o seu inseticida (em todas as suas células);
As plantas transgênicas que têm estas duas características.
Os transgênicos surgiram na década de 1970, quando foi criada a técnica do DNA recombinante e a engenharia genética produziu um filhote comercial: insulina humana feita por bactérias modificadas, com menor taxa de rejeição entre os diabéticos.
Os transgênicos são produzidos pela modificação genética. A modificação genética ou transgenia, também conhecida como engenharia genética, é uma técnica de biotecnologia que foi introduzida em 1973. Na transgenia, sequências do código genético são removidas de um ou mais organismos e inseridos em outro organismo, de espécie diferente. A principal implicação da transgenia é a quebra da barreira sexual entre diferentes espécies, permitindo cruzamentos impossíveis de ocorrerem naturalmente, como entre uma planta e um animal, uma bactéria e um vírus ou um animal e um inseto. A principal responsável pela produção e pesquisa de alimentos transgênicos no Brasil, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) é uma usina de