TRANSGÊNICOS, AMBIENTE E SAÚDE
1. Introdução
Este trabalho tem como objetivo trazer algumas informações sobre o polêmico tema dos alimentos transgênicos ou O.G.M (Organismos Geneticamente Modificados), com seus aspectos positivos e também negativos que ainda estão longe de ser esgotados. O assunto é debatido por ambientalistas e por grandes empresas que se utilizam deste tipo de tecnologia para o aumento da produção, maior lucratividade e o poder de competir em um mercado cada vez mais exigente e competitivo.
O homem colocou sua capacidade intelectual no sentido de desenvolver pesquisas e estudos a fim de alcançar melhorias para a rentabilidade agrícola. Porém, pouco se sabe a respeito desta nova técnica utilizada, assim como suas consequências sobre a saúde do ser humano e também no meio ambiente, bem como poucas pesquisas têm sido realizadas nesse sentido.
A maior Organização a se opor a esta técnica é o Greenpeace, engajada em proteger o meio ambiente, sua posição contra a liberação dos transgênicos é justificada pela ideia de que o uso da tecnologia pode interferir negativamente no equilíbrio ecológico do planeta e na segurança alimentar. Segundo informações do Greenpeace, alguns tipos de alergias poderão surgir ou aumentar devido ao uso desses alimentos, assim como a resistência a alguns tipos de antibióticos.
Polêmicas à parte, buscaremos trazer no decorrer deste trabalho alguns elementos que possam contribuir para uma análise desta questão que é tão atual e ao mesmo tempo pouco divulgada pela mídia e pouco esclarecida pelos órgãos governamentais.
2. Os transgênicos, o meio ambiente e a saúde
Segundo MARINHO (2003 apud Pimentel, 2010),
“os organismos transgênicos são aqueles cujo genoma foi modificado com o objetivo de atribuir-lhes nova característica já existente, através da inserção ou eliminação de um ou mais genes por técnicas de engenharia genética”.
Na realidade, os transgênicos são produtos de cruzamentos que nunca aconteceriam