Transgenicos
Descendente da biotecnologia moderna, muito em evidência no Brasil e no mundo, transgênicos é a nomenclatura dada aos organismos geneticamente modificados de forma artificial a fim de apresentar novos atributos biológicos. A engenharia genética pode ser aplicada a qualquer organismo vivo, de microrganismos a humanos.
Usualmente utilizados na industria farmacêutica – visando a fabricação em massa de substancias como tais como enzimas, nutrientes, hormônios, vários tipos de drogas e vacinas - e de sementes - plantas geneticamente modificadas geram alimentos geneticamente modificados, mais resistentes a insetos, herbicidas e doenças. Num primeiro momento, plantações de soja, milho, canola, algodão e batata, visavam aumentar o fornecimento de alimentos pelo aumento da produção das colheitas. Numa segunda geração houve uma evolução no aprimoramento de genes que aumentam o valor nutricional dos alimentos, enriquecendo-os com vitaminas ou propagando-os para serem menos nocivos a saúde humana. Estudos mais recentes desenvolvem plantas a fim de servir de vacinas e medicamentos.
Em torno de 21 países cultivam transgênicos atualmente, mas somente 8 concentram um volume expressivo: EUA, Argentina, Brasil, Canadá, China, Paraguai, Índia e África do sul. Dentro dessa nova era, existem debates sobre os benefícios e os possíveis riscos associados ao cultivo e consumo desse tipo de produto. Potenciais riscos estão associados ao ‘novo’ DNA introduzido, a expressão ou efeitos não intencionais e eventuais mutações. Os produtos de expressão, que são proteínas, podem ser potencialmente tóxicos, ter ação antinutricional ou causar algumas mudanças no valor nutricional do alimento. Podem ocorrer mudanças não intencionais, pois uma alteração no genoma não é visível com facilidade, fazendo-se necessárias avaliações de segurança dos produtos resultantes.
Entre os benéficos defendidos pela empresas produtoras, declara-se que a diminuição do uso de herbicidas e