transgenico
Afonso Celso Candeira Valois
Resumo
Este artigo refere-se às amplas possibilidades do uso de plantas transgênicas na agricultura, como alternativa para vencer desafios ligados ao aumento da produção e da produtividade, controle de pragas e doenças, melhoria da qualidade dos produtos e busca de medicamentos mais acessíveis, baratos e de fácil aplicação. Apresenta uma discussão sobre os métodos de obtenção e aplicabilidade da utilização de plantas transgênicas em diversas situações e em diferentes nichos ecológicos. Chama a atenção para as condições em que os genes exógenos devem ser usados em programas de melhoramento genético de plantas, além de enfatizar a necessidade da avaliação do risco por meio da análise das plantas transgênicas quanto à saúde alimentar e a segurança ambiental, antes da sua liberação para consumo. http://seer.sct.embrapa.br/index.php/cct/article/view/8831 Podemos classificar as fases da biotecnologia dentro das seguintes gerações biotecnológicas: a primeira geração de transgênicos (ênfase na defesa sanitária vegetal, redução de custos e simplificação de tratos culturais); a segunda de geração transgênicos (gerar benefícios no processamento, armazenamento e benefícios diretos ao consumidor final por afetar a qualidade); e a terceira geração (produção de plantas "biofábricas" para produção de vacinas, hormônios, plástico, etc.).9
Está ocorrendo uma rápida transformação na tecnologia agronômica envolvendo diversos componentes como a agricultura de precisão (informações geoposicionadas, satélites e informática), a biotecnologia (culturas modificadas geneticamente), a nova visão do agronegócio (como cadeia produtiva) e a maior preocupação com gestão ambiental (manejo e conservação do solo e da água, manejo das bacias hidrográficas, plantio direto, preservação da biodiversidade, controle de desmatamentos, desenvolvimento sustentado, uso racional de recursos naturais e paralisação da