Transfusão de Sangue Testemunha de Jéova
Grupo 03: Ana Paula C. Flor, Luiza Fortes M. Morelli, Márcia Ribeiro, Priscila Ferraz.
As Testemunhas de Jeová se baseiam na Bíblia a sua recusa na utilização e consumo de sangue, humano ou animal. Entendem que esta proibição foi dada à humanidade em geral visto que foi transmitida por Deus a um homem que a Bíblia apresenta como ancestral de todos os homens, Noé. Além disso, reforçando esta aplicação geral, a ordem teria sido dada na ocasião em que Noé, tal como o primeiro homem Adão, iria dar um novo início à sociedade humana. As Testemunhas entendem que esta ordem não era uma mera restrição alimentar ou dietética visto que se associa o sangue não só com o alimento, mas também com o assassínio. As Testemunhas mencionam ainda que esta lei de Deus sobre o sangue não deveria ser desconsiderada nem mesmo numa emergência. Lembram que alguns soldados israelitas, em certa crise em tempo de guerra, mataram animais e ‘foram comê-los junto com o sangue’. Apesar de parecer uma questão de emergência, ainda assim considerou-se esse ato como pecado contra Deus. O sangue era considerado precioso, símbolo da própria vida. A Bíblia contêm várias referências ao sangue e ao seu simbolismo, o que as Testemunhas consideram muito significativo para a sua fundamentação. Alistam-se apenas três: 1. O sangue de um cordeiro foi pintado em cada ombreira das casas israelitas no Egito, o que os poupou dos efeitos mortíferos da décima praga no tempo de Moisés. 2. O sangue de animais era derramado em sacrifício no altar do Templo em Jerusalém, representando a própria vida dos ofertantes. 3. O sangue que Jesus derramou, como sacrifício perfeito, em favor de toda a humanidade e que é representado no cálice de vinho puro usado anualmente na Comemoração da sua Morte.
Na sequência do conteúdo bíblico apresentado acima, as Testemunhas consideram o sangue como símbolo da vida e dizem acatar a injunção bíblica de se absterem de sangue,