Transformações
(SANTOS, 2000), apresentando as mesmas possibilidades das demais atividades para a aplicação de capital e para obtenção de alta lucratividade, tornando-se mais competitiva, permitindo maior valorização dos capitais nela investidos, o que a aproximou da indústria, do comércio e dos serviços. Pág. 34
No Brasil, após essa crise do modelo de desenvolvimento baseado nas
“substituições das importações”, se instaura a reestruturação produtiva, a partir dos anos 1970. Mas, é nos anos 1990 que aquela ganha amplitude, com as inovações técnicas e organizacionais num caráter mais sistêmico, em todos os setores de atividades econômicas (indústria, comércio, serviços e agricultura), tendo conseqüências significativas para classe “que-vive-do-trabalho” (ANTUNES, 2000). Pág. 35
Essas mudanças promoveram a desintegração - desarticulação da cadeia produtiva acarretando a "destruição" de parte significativa da estrutura produtiva e do emprego, ao invés de gerá-los. De um lado, houve falência, fusões, aquisições de empresas, privatizações contribuindo para redução dos postos de trabalhos, do outro lado, as empresas buscavam se adaptar às novas exigências de competitividade, para aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos. Pág. 36
Portanto, a revolução técnico-científico-informacional na agropecuária cearense modifica a cadeia produtiva, “conjunto de componentes interativos, incluindo os sistemas produtivos, fornecedores de insumos e serviços, industrias de processamento e transformação, agentes de distribuição e comercialização, além de consumidores finais” (CASTRO, 1998a). Pág. 40-41
“O mercado mundial de flores e plantas ornamentais gera negócios que ultrapassam 100 bilhões de dólares ao ano, considerando toda a cadeia produtiva e a produção mundial ocupa uma área estimada de 190.000 hectares”