Transformações sociais
A sociologia, que, desde os seus primórdios se ocupa dos estudo das transformações sociais, adquire com Marx, uma conceção revolucionária da transformação.
Marx, em plena metade do século XIX, distingue, na evolução, dois tipos de transformação:
Uma progressiva, de desenvolvimento das forças produtivas;
Outra revolucionária, provocada pela contradição entre o desenvolvimento das forças produtivas e o sistema institucional;
Nas sociedades modernas, a “revolução” tem o sentido de estabelecer-se na transformação social.
A noção de “revolução”, exprime o modelo moderno da experiência histórica, direcionada para um futuro novo. O conceito de “revolução” (e também o de “emancipação” ) vai, assim, passar do domínio político jurídico para o domínio social.
Evoluções, revoluções e mutações constituem, pois, diferentes formas de transformações sociais.
Admite-se que o homem é um animal social e que sua sociedade está em constante transformação.
Embora estas mudanças ocorram muito rapidamente, talvez, de uma geração para a outra, é possível registrar-se historicamente grandes mudanças sociais que marcaram as épocas.
Os períodos de transformações mais marcantes estão relacionados com as grandes descobertas ou
com as revoluções nos paradigmas vigentes.
A revolução tecnológica e industrial iniciou-se com o domínio do fogo e das técnicas de agricultura causando as primeiras grandes renovações no comportamento social do ser humano.
A agricultura fixou o homem em pontos estratégicos garantindo uma subsistência mais duradoura. Ao desfrutar de interesses comuns ele organizou-se socialmente e passou a defender com mais empenho o seu território.
A descoberta da imprensa, da máquina a vapor, do motor a combustão, do rádio, do cinema, do telefone, da televisão, do computador entre outras, provocaram transformações vultuosas exigindo novas sistemáticas de organização para o trabalho e para a hierarquia da