Transformações no Mundo do Trabalho
Transformações no Mundo do Trabalho
Bruno Lizardo
Luís Henrique Diniz
Manuela Onofre
Mariana Dutra
Thais Mollyen
Emanuelle Amorim
Professora: Rogata Soares
Turma: 304
Belo Horizonte - 2012
Introdução
A partir da metade do século XX, em consequência da Segunda Guerra Mundial, grandes avanços no âmbito tecnológico influenciaram nas relações de trabalho. O período que antecedeu a guerra tinha produção baseada em indústrias têxteis que funcionavam basicamente a partir de máquinas a vapor. Com a necessidade de uma produção em massa de armamentos, os processos dentro de uma indústria mudaram. Agora a eletricidade e o petróleo são as formas de energia que movimentam as máquinas e um sistema de transporte de grande rapidez e capacidade de deslocamento, como as vias aéreas e rodovias, se somam às vias marítimas e ferrovias.
Ocorreram mudanças significativas no processo industrial que visavam o aumento e a massificação da produção. Os modelos utilizados da década de 1950 até os dias atuais variaram do Fordismo/Taylorismo ao Toyotismo, não excludentes. Os primeiros, com o objetivo de acabar com o desperdício, a ociosidade operária, desenvolveram uma técnica que buscava racionalizar o trabalho operário-máquina, utilizando a divisão do trabalho, ou seja, cada grupo de operários se ‘’especializava’’ em uma parte da produção, com isso deixavam de saber desde o inicio até o fim do produto. Contudo, esses operários não tinham mão de obra qualificada, e para que aceitassem o novo modelo, os industriais premiavam os operários que produzissem além da média. Ou seja, o modelo Fordista-Taylorista fazia o trabalho ser especializado, fragmentado, pouco qualificado, intenso, rotineiro, insalubre e hierarquizado.
Já o Toyotismo surge no Japão onde o cenário era totalmente desfavorável à implementação do sistema Fordista, que requer enormes investimentos e grande quantidade de mão de obra, o que não era possível no