Transformações após a crise de 70

Com a crise do petróleo e a desestabilidade do dólar, devido a flexibilidade da taxa de câmbio e a grande oferta dessa moeda, houve uma internacionalização do capital, portanto os investimentos não mais eram feitos dentro do próprio país, no caso os Estados Unidos, e sim nas eurodivisas.
Esse fator aliado a um crescimento dos países do Terceiro Mundo, o que culminou em uma maior competição, fez com que fosse necessária a criação de uma medida para a retomada do poder e do capital interno pelos Estados Unidos.
Então, em 1979, Paul Volker tomou providências rigorosas para restringir a oferta de dólar e elevar as taxas de juros. Como resposta a essa medida, o capital que estava depositado externamente ao EUA, voltou ao interior do país havendo uma recentralização do seu poder de compra. Além disso, devido ao endurecimento das políticas monetárias norte-americanas, houve uma redução drástica na demanda de suplementos dos países do Terceiro Mundo, o que teve como consequência a redução de 40%, na década de 80, nos preços dos produtos advindos do Sul e 50% no preço do petróleo.
Essa reviravolta na situação dos EUA, não trouxe somente frutos positivos para esse país, como o aumento da dívida paga pelos países sulistas a ele, a desestruturação de seu principal rival a União Soviética, e o desfrute pela burguesia Ocidental de uma belle époque. Mas trouxe também pontos negativos como o aumento crucial da dívida interna.
Esse cenário não compôs uma solução para a crise, mas sim, apenas um adiamento da mesma. Sendo mais que evidente a retomada dessa posteriormente, reemergindo com mais força e aspectos mais