Transformação do PET
Segundo dados da Unnafibras, a transformação da resina PET ocorre basicamente em 6 etapas distintas: secagem, alimentação, plastificação, injeção, sopro e ejeção do produto, seqüencialmente.
1.4.1 Secagem
O processo de secagem desta resina é uma das etapas mais importantes e críticas do processo de transformação, pois o PET é um material que absorve água do meio ambiente durante o seu armazenamento. A secagem consiste em insuflar ar quente e seco proveniente de um secador.
A temperatura do ar seco não deve exceder 190ºC, e o ponto de orvalho deve ser inferior a 30ºC e o tempo de residência dos grãos deve ser superior a 4h.
1.4.2 Alimentação
Nesta etapa, o processo consiste na transição entre o silo que armazena a resina e a entrada do PET na injetora. São adicionados aditivos à esta resina (exemplos: protetores aos raios ultravioleta, concentrados de cor, etc.), através de equipamentos específicos para esta finalidade. O material está sólido, seco e a uma temperatura, preferencialmente, acima de 100ºC.
1.4.3 Plastificação
O PET muda o seu estado físico para ser injetado; ele é aquecido e plastificado dentro do canhão da injetora. Geralmente as temperaturas são controladas por resistências e variam conforme o equipamento entre 265ºC e 305ºC.
1.4.4 Injeção
A resina PET plastificada é transferida para o molde de preformas. O molde deve estar sob baixas temperaturas, pois a circulação em seu interior é feita com água gelada para que seja realizado o seu endurecimento.
1.4.5 Sopro
Este processo pode acontecer de duas formas diferentes; na primeira, pré-formas são obtidas em moldes e máquinas-injetoras convencionais, armazenadas e transferidas ao transformador final. Uma sopradora exclusiva para este fim recebe as pré-formas injetadas, as reaquece por radiação (sem plastificar, apenas amolecer), para que fiquem maleáveis. Depois de aquecida a pré-forma é posicionada entre as placas do molde, e soprada após