transformadores
Departamento de Engenharia Elétrica – DEPEL
Transformadores Elétricos
2º Semestre de 2013
Prof ª. Teresa Cristina Bessa Nogueira Assunção
Rendimento do Transformador
Do circuito equivalente do transformador, mostrado na figura 1, o rendimento do transformador é definido como:
Figura 1. Circuito equivalente do transformador.
P2
P
1
h
(1)
Para transformadores o valor do rendimento pode chegar a 99% e, nestas condições, a diferença das potências de entrada e saída é muito pequena, muitas vezes superando a classe de precisão dos instrumentos de medida. Por este motivo, o rendimento do transformador é levantado através da separação das perdas.
Do circuito equivalente verifica-se que:
P
1
P2
Pnucleo
PJ 1
PJ 2
PA
(2)
sendo: PA = perdas adicionais do transformador; que representa as perdas que modeladas nos ensaios a vazio e curto-circuito; podemos considerara que:
PA
15% 20% de Pnucleo
(3)
Assim, podemos escrever a equação (2) como:
P
1
P2
PJ
k Pnucleo
k = 1 ---- 1,2
lembrando que:
P2
PJ
V2 I 2 cos j2
R1I12
2
R2 I 2
(4)
(5)
não são
fazendo:
R1
R2
(6)
2
R2 cc I 2
PJ
R2cc
(7)
logo, a equação (3) resulta em:
P
1
V2 I 2 cos j2
2
R2 cc I 2
k Pnucleo
(8)
Finalmente, da definição de rendimento (equação 1) e da equação (8); resulta:
h
V2 I 2 cos j2
2
V2 I 2 cos j2 R2 cc I 2 k Pnucleo
(9)
sendo: R2cc é obtido do ensaio de curto-circuito e referido ao secundário do transformador.
Pnucleo é obtido do ensaio a vazio = perdas no núcleo cos2 = fator de potência da carga
Portanto, a montagem esquematizada a seguir é suficiente para o levantamento da curva de rendimento.
Destaca-se ainda da equação (9) que o rendimento do trafo é também função do fator de potência da carga, deste modo, a ABNT, estabelece que o fabricante do transformador forneça o rendimento às condições