Transfer Ncia De Calor
Se a temperatura ambiente externa não varia significativamente, a temperatura da superfície externa também é constante. Sob estas condições a quantidade de calor transferida para fora é constante e o perfil de temperatura ao longo da parede, não varia. Neste caso, dizemos que estamos no regime permanente. Na outra situação consideremos que a temperatura na superfície interna diminui gradativamente, de modo que o perfil de temperatura varia com o tempo. Como consequência, a quantidade de calor transferida para fora é cada vez menor. Portanto, a temperatura em cada ponto da parede varia. Neste caso, dizemos que estamos no regime transiente. 2. CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EM REGIME PERMANENTE No tratamento unidimensional a temperatura é função de apenas uma coordenada. Este tipo de tratamento pode ser aplicado em muitos dos problemas industriais. Por exemplo, no caso da transferência de calor em um sistema que consiste de um fluido que escoa ao longo de um tubo a temperatura da parede do tubo pode ser considerada função apenas do raio do tubo. Esta suposição é válida se o fluido escoa uniformemente ao longo de toda a superfície interna e se o tubo não for longo o suficiente para que ocorram grandes variações de temperatura do fluido devido à transferência de calor.
3. LEI DE FOURIER A lei de Fourier é fenomenológica, ou seja, foi desenvolvida a partir da observação dos fenômenos da natureza em experimentos. Imaginemos um experimento onde o fluxo de calor resultante é medido após a variação das condições experimentais. o fluxo de energia na forma de calor é diretamente proporcional a área, a condutividade térmica do material e a variação e temperatura e inversamente proporcional ao complimento do tubo. Desta forma faz-se: Fluxo de energia na forma de calor = -K.A.dT/dx. onde, q , fluxo de calor por condução ( Kcal/h no sistema métrico); k, condutividade térmica do material; A, área da seção através da qual o