Transcrição Agentes vasodilatadores
Aula do dia 18/03
Tratamento da Hipertensão – Estratégias Farmacológicas (continuação)
Antihipertensivos são fármacos utilizados no tratamento da hipertensão arterial.
A seqüência de estratégias para o controle da pressão arterial se segue da seguinte forma: primeiramente, deve haver uma modificação do estilo de vida do paciente. Se isto não for suficiente, passa a ser administrado um fármaco de longa duração e doses baixas. Caso isso não adiantar, passa-se a fracionar as doses. Em seguida, associam-se baixas doses de fármacos de diferentes classes.
Quando a pressão arterial não é controlada, podem existir dois quadros clínicos característicos:
1. Sem resposta farmacológica ou efeito colateral incômodo – nesse caso, deve-se substituir o fármaco por um de classe diferente.
2. Resposta inadequada, mas tolerada – associar um fármaco de classe distinta.
Caso as situações acima não sejam contornadas, deve-se aumentar a quantidade de fármacos associados de classes diferentes. Dessa forma, há uma possibilidade de controle mais eficaz da hipertensão severa.
Os fármacos utilizados para tratamento da hipertensão arterial atuam nos mais diferentes níveis do organismo: coração, vasos sanguíneos ou sistema renal.
Os fármacos antihipertensivos podem ser classificados em diversos grupos. Porém, esses grupos não possuem nenhuma analogia estrutural.
Agentes simpatolíticos
Bloqueiam a atividade simpática em algum nível do organismo. São divididos em:
Agonistas alfa-2 adrenérgicos: clonidina, alfa-metil-dopa e moxonidina. Esse grupo bloqueia o impulso simpático a nível central.
Bloqueadores ganglionares: trimetafam. Este fármaco bloqueia o impulso nervoso tanto no gânglio simpático quanto no parassimpático (o que é um efeito indesejado).
Fármacos que causam depleção do terminal nervoso adrenérgico: reserpina, guanitidina e guanadril.
A reserpina bloqueia o transporte vesicular de catecolaminas no terminal nervoso pré-sináptico. Com isso, há a