Trajetórias escolares no olhar dos educandos
Trajetórias Entrelaçadas
A vivência da escola é inseparável das formas como se dá a condição de criança, de adolescente ou de jovem-adulto. Essa mistura de tempos de vida e de tempos da escola aparece muito tensa.
Ora o tempo da escola é o único tempo de viver a infância e a adolescência com dignidade, ora são tão duros e conflitivos quanto às condições e possibilidades de ser criança ou adolescente.
È difícil para infância, adolescência e juventude articular os tempos de trabalho e de sobrevivência com os tempos da escola. Se for dramático abandonar a escola, mais dramático, ainda, é ter de abandoná-la para sobreviver.
Que os alunos encontrem um dia boas lembranças dos tempos da escola dependerá de que lhes sejam dadas condições de viver com dignidade suas trajetórias humanas. Dependerá também, e muito, de que a escola lhes propicie condições de viver com dignidade suas trajetórias escolares.
Trajetórias escolares truncadas acrescentam ainda mais marcas e lembranças negativas em sua caminhada. Marcas que parecem doer de maneira especial por virem de uma instituição e de uns profissionais em que se depositam tantos sonhos.
E As Lembranças de Suas Indisciplinas?
Muitas crianças aprendem, e pensam que a escola é um lugar mágico, sua ida à escola é esperançosa, pois nela eles, os alunos, depositam seu interesse em aprender. Porém quando abandonam a escola, isso se torna um fato frustrante na vida dessas pessoas.
As indisciplinas vêm crescendo cada vez mais nas salas de aula e isso faz com que os professores se interessem em saber quais são as causas de tanta rebeldia.
Muitos se perguntam o “porque” de crianças, adolescentes e jovens se comportam desta forma e até comentam que eles fazem isso com a intenção de testar a sua paciência.
Mas antes de julgar as atitudes desses alunos, devemos verificar o “embrião”, ou seja, a causa desse problema e tentar resolvê-lo. Mas como?
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