Trajetória histórica da política de deficiência
Segundo pesquisas não existem indícios de como os primeiros grupos de humanos na Terra se comportavam em relação às pessoas com deficiência, historicamente o que ocorriam eram ações pontuais para lidarem com esses seguimentos como eliminação por exposição , eram jogadas do aprisco de uma cadeia de montanhas, práticas de afogamento, abandonadas em cestos no rio ou em locais sagrados,exposto nos circos para entretenimento das demais pessoas e até mesmo sob a exploração de esmoladores.
Foi então com o que surgimento do Cristianismo, que ocorreu um novo olhar onde conseguiram diminuir a eliminação dos filhos nascidos com deficiência, nesse mesmo período foram criados os primeiros hospitais de caridade que abrigavam os indigentes com deficiência. Nesse tempo em Alexandria foi criada a primeira universidade para estudos filosóficos e teológicos onde um cego criou o alfabeto em uma madeira para utilizar o tato.
“Em Alexandria foi criada a primeira universidade de estudos filosóficos e teológicos de grandes mestres. Dentre eles, Dídimo, o Cego, conhecia e recitava a Bíblia de cor. No período em que começava a ler e escrever aos cinco anos de idade, Dídimo perdeu a visão, mas, continuou seus estudos, tendo ele próprio gravado o alfabeto em madeira para utilizar o tato.” (www.AMPID.org.br)
A partir do século XVI com as revoluções burguesas e o advento do capitalismo a deficiência passa a ser vista infortuna e a medicina ainda incipiente busca a identificação de causas ambientais para explica-las, será nesse período então que surgirão os Hospitais psiquiátricos que caracterizam- se como lugares de confinamento de pessoas e não de tratamento. Entretanto a deficiência mental era considerada hereditária e incurável e divido a isso a grande maioria das pessoas com esse tipo de deficiência era institucionalizada, nos hospícios, albergues, asilos ou ate cadeias locais.
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