Trajetoria do movimento ambientalista
O texto apresenta atenção aos fatos que construíram os movimentos ambientalistas. Cita que desde muito antes das crises e problemas ambientais começarem a aparecer, pensadores, líderes e naturalistas já apontavam em seus estudos que algum tipo de prevenção deveria ser tomada para frear poluições, desmatamentos e degradação ambiental.
Por volta do século XIX, foi criado o primeiro grupo ambientalista privado (1865); que promovia campanhas de preservação de áreas verdes urbanas. Descobertas mostraram que a preocupação ambiental mais profunda e consistente não nasceu originalmente na Europa e EUA como se divulga, mas sim em áreas coloniais como Caribe, Índia, África do Sul, Austrália e América Latina, que eram locais de grandes explorações predatórias feitas de forma inadequada. No Brasil, a preocupação desenvolveu-se pelos críticos à exploração colonial, visando o rompimento desse sistema (preocupação política).
Nos Estados Unidos, o final do século XIX foi marcado pelos movimentos preservacionistas que presavam pela proteção da flora, fauna e áreas naturais, estimulando a construção de parques protegidos; e os conservacionistas que prezavam pela conservação dos recursos naturais, defendendo a exploração racional. Seguindo a tendência de implantação de parques, o Brasil em 1896 criou o Parque Estadual da Cidade de São Paulo.
Na Década de 1930 foi criada a Sociedade Amigos de Alberto Torres, que pregava o uso racional dos recursos naturais; contribuiu para a formulação do Primeiro Código de Águas e Minas, e Primeiro Código Florestal Brasileiro.
Após a Segunda Guerra Mundial, várias pesquisas e publicações científicas sobre a questão ambiental foram realizadas; além de importantes tratados de ecologia, focalizando nas consequências das atividades humanas sobre o ambiente.
Em 1957, o francês Maximilien Sorre já tratava em sua obra a respeito de uma possível crise de petróleo e desequilíbrio ecológico provocado pela ação