Trajetoria de um Furacão
Departamento de Ciências Agrárias
CURSO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
-- Mecânica --
A trajectória do furacão Erika
Tempestade tropical Erika (Set. 2009)
Elaborado por:
José Carlos
André Correia
Angra do Heroísmo 2010
Enquadramento Teórico
Os furacões
Os furacões são ciclones tropicais intensos com ventos máximos constantes de 118 km/h ou mais (e velocidades máximas de rajadas de ventos que raramente excedem 370 km/h) e com um diâmetro que é em média de 600 km mas pode ir até aos 1500 km. Surgem sobre as águas quentes dos trópicos (entre 5º e 15º de latitude) e cobrem áreas muito vastas. São colunas de ar em rotação que podem durar alguns dias, ou mesmo semanas e cuja potência provém das águas quentes dos oceanos. Perdem rapidamente a sua força e intensidade ao entrarem em terra ou em águas frias.
Uma rotação pronunciada desenvolve-se ao redor do centro (o olho) do furacão, com zonas de nuvens convectivas em que caiem cargas de água separadas por áreas de ar descendente. Na parede do olho, o ar ascendente que condensa forma um círculo de trovoadas intensas (que se pode estender até perto de 15 km de altitude) que giram em torno do centro do furacão e onde ocorrem os ventos e as chuvas mais intensas.
Metodologia
Os furacões são medidos de acordo com a escala de Saffir-Simpson.
A escala que indica o potencial de destruição de um furacão, levando em conta pressão mínima, vento e ressaca causada pela tormenta.
Quanto maior for a categoria, maior será o seu percurso e quanto mais intenso, maior será o tempo que leva a dissipar-se.
Tabela 1 – Variáveis usadas na escala de Saffir-Simpson
O furacão Erika, objecto do nosso estudo, de acordo com esta classificação, é de Depressão tropical, a tempestade tropical.
Figura 1 – Furacão Erika (Setembro de