Tragédia grega
Sumário
Resumo______________________________________________________________3
Considerações iniciais___________________________________________________4
Antígona e a origem da dicotomia direito natural e positivo_____________________5
As Suplicantes e o contraste entre o direito divino e dos homens_________________6
Referências___________________________________________________________8
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar onde poderia encontrar-se o direito nas obras de poetas trágicos em tempos tão remotos que eram os da poesia antiga grega, como era tratado o fenômeno jurídico nos trabalhos de seus principais expoentes. Poucos foram os resultados que percorreram um período enorme de mais de 2 milênios e conseguiram chegar à idade contemporânea para que pudesse haver um melhor entendimento sobre o assunto.Aqui traremos algumas obras que,mesmo sem se tratarem com principal referencia ao direito, trazem em seu enredo algumas passagens com um enfoque jurídico.
Considerações iniciais
Nesse estudo sobre a posição do direito na poesia antiga grega,utilizei como base os trabalhos de dois entre os principais poetas trágicos da Grécia antiga: Sófocles e Èsquilo. Por se tratarem de obras muito antigas (com mais de 2000 anos), existem dúvidas sobre suas autorias e grande parte do trabalho desses poetas foi perdida pelo tempo. Os dois autores guardam entre si a semelhança de serem todos poetas trágicos, grande parte de suas peças retratam sofrimento e uma batalha contra o destino. Na tradicional periodização da filosofia, a fase da poesia trágica é a primeira da classificação da filosofia antiga, mostrando esse dado que torna-se difícil obter um estudo mais minucioso sobre essa fase. Outro fator é que, em decorrência desse vasto lapso de tempo que situa essa fase da filosofia no começo da atividade intelectual humana, o direito era muito arcaico, dava