Tragetória do serviço social
Neste trabalho os autores buscam analisar o Serviço Social como profissão na sociedade capitalista, visualizando a profissão inserida no processo histórico e de reprodução das relações sociais. E por fim perceber a repressão nos setores organizados que são contrários ao regime militar da época.
2 DESENVOLVIMENTO
1.Reconstrução histórica do Serviço Social e suas relações com as classes sociais
O Serviço Social surgirá como um departamento de ação social, como alternativa a ação social, para minimizar as seqüelas do desenvolvimento capitalista, a emergência e institucionalização do Serviço Social como especialização do trabalho ocorre nos anos 20 e 30 sob influencia da Igreja Católica européia.
Nos anos 40 e 50 o Serviço Social brasileiro recebe influência Norte Americana, marcada pelo tecnicismo, bebe na fonte da psicanálise, bem como da sociologia de base positivista e funcionalista.
O Serviço Social brasileiro se desenvolve historicamente como profissão, no sentido de reedificar os compromissos estabelecidos com as classes sociais e desafios que a profissão enfrenta até os dias de hoje.
A profissão foi criada para cumprir determinadas tarefas na sociedade capitalista, assume atribuições de realizar intermediações entre o poder institucional que efetiva as políticas oficiais e a população que recebe dessas políticas.
Seu reconhecimento enquanto profissão só acontece quando a Igreja Católica se organiza para assumir um papel ativo na chamada “Questão Social”.
No Brasil iniciou- se o processo de industrialização, como parte das estratégias do Estado, para atender as demandas da questão social, via execução direta das políticas sociais.
A emergência da profissão encontra- se relacionada também com a articulação dos poderes dominantes da época, com o objetivo de controlar as insatisfações e a miséria dos populares, advindos da relação Capital x Trabalho.
A Classe operaria só é reconhecida a nível de Estado, quando em seus protestos e