trafico
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3. A tese central do documentário baseia-se na exibição do cotidiano das favelas retratado por diferentes lados: Polícia, traficantes e moradores. Porem com um olhar que mostra a negligencia do estado de maneira condizente com os direitos dos que lá vivem. A situação das favelas do Estado do Rio de Janeiro, como nas demais cidades do País, é crítica.
A contradição que estrutura a sociedade brasileira é a relacionada com a contradição entre moderno e arcaico. Se analisarmos baseados no filme, logo perceberemos ações que se remetem ao Brasil moderno, tais são como o tráfico de drogas, corrupção e declínio do País e muita violência.
Já no Brasil Arcaico, a violência remetia sinal de poder e se fosse por busca de justiça a criminalidade poderia ser consideradas ações com sentido.
4. No documentário notamos vários pontos de vistas diferentes entre os policiais, traficantes e os morados das comunidades em relação ao tráfico organizado. Do ponto de vista dos policiais, não adianta de nada as atitudes tomadas por eles nas favelas, não adianta tirar a arma dos bandidos, ou mata-los, porque sempre haverá outra pessoa para substituir os mortos, e sempre vai ter pessoas para contrabandear as armas. O chefe do departamento da Policia Civil do Rio de Janeiro considera que o problema é mais profundo e não depende das ações tomadas pelos policias para acabar de vez com a criminalidade, e considera que a verdadeira função que eles estão estabelecendo é a de um “muro” entre a classe alta e o a criminalidade gerada pelo tráfico.
Segundo os moradores das comunidades a polícia antes era muito