TRAFICO INTERNACIONAL DE DROGAS
Neste trabalho iremos apresentar um pouco sobre o início do problema das drogas, os tratados, a cooperação internacional, os danos causados nas sociedades internacionais, a ameaça a soberania, os organismos encarregados para combater as drogas e com isso mostraremos as relações que o tráfico de drogas tem com o Direito Internacional Público.
Primeiramente mostraremos onde começou a questão do tráfico internacional de drogas.
A China e os Britânicos tinham uma relação de comércio. Estes compravam muito dos chineses, entretanto os chineses não tinham interesse nos produtos europeus, o que acarretava lucros muito pequenos aos Ingleses. Apenas um produto despertava grande interesse neles e por muitas vezes era ele que fazia com que o comércio com a China obtivesse certo lucro. Esse produto era o Ópio. Ópio é uma substância entorpecente extraída da papoula, e causa dependência química em seus usuários. Era transportada ilegalmente da Inglaterra para a China, e lá muitas vezes os ingleses forçavam os chineses a consumi-lo, o que provocava dependência e assim obtinham grande lucros e aumentava o volume do comércio.
Com isso, o Governo Chinês proíbe toda a transação da droga e os Ingleses ficam irritadíssimos (pois era um comércio que estava dando lucro), e acabaram declarando guerra a China em 1839, a guerra do ópio.
Nesse período, a China, depois de uma discussão interna sobre se devia continuar a proibição da droga ou legalizar o seu comércio, ainda que controlado estadualmente, optou pela primeira alternativa mesmo com o risco de um desenvolvimento maciço do consumo.
E quando finalmente na Inglaterra se erguem vozes considerando tal comércio imoral, a China debatia-se com um exército de dependentes do ópio, de difícil cálculo, mas que se situaria entre 15 a 40 milhões para uma população de cerca de 430 milhões. Inevitavelmente a China decreta (1906) a proibição da cultura da papoila e do consumo do ópio, por um período de 10 anos.
Aqui se inicia o