trafico de escravo
A escravidão era conhecida na África negra (região subsariana = sul do deserto do Saará) desde tempos remotos, mas tratava-se de escravidão doméstica, para serviços caseiros e em pequena escala. Somente com a chegada dos árabes é que se introduziu a procura maciça de escravos negros, sendo os sudaneses os preferidos.
Assim, o norte da África foi invadido por árabes beduínos, onde converteram a maioria dos berberes (povos de pele clara) ao islamismo. O domínio árabe intensificou as ligações comerciais entre o norte e o Sudão (África negra).
Percorrendo o deserto de norte a sul, as caravanas de camelos traçaram uma rede de contactos comerciais constituídas pelas rotas denominadas "transaarianas". O sal, o ouro e os escravos eram os principais artigos desse comércio.
Na Idade Moderna, sobretudo a partir da descoberta da América, houve um florescimento da escravidão. Desenvolveu-se, então, um cruel e lucrativo comércio de homens, mulheres e crianças entre a África e as Américas. A escravidão passou a ser justificada por razões morais e religiosas e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus. O tráfico de escravos africanos se dividiu em quatro fases:
DESENVOLVIMENTO
Durante a Idade Moderna, primordialmente depois que se descobriu a América, in- tensificou-se o comércio escravo, sem qualquer limite quanto à crueldade praticada, visava-se somente o lucro que se obteria com a venda de homens, mulheres e crianças vindas directo da África para as Américas.
A escravidão ocorre desde a origem de nossa história, quando os povos que eram derrotados em combates entre exércitos ou armadas eram aprisionados e transformados em escravos por seus dominadores. O povo hebreu é um exemplo disso, foram comercializados como escravos desde os primórdios da História. Os escravos eram usados nos trabalhos mais pesados e toscos que se pode imaginar.
A explicação encontrada para o uso da mão-de-obra escrava fazia