Tradução
Estamos sofrendo a havaianização em todo lugar.
Enquanto estava no Havaí em busca da onda perfeita, conheci uma psiquiatra que me perguntou de onde eu vinha. Ela deu um profundo suspiro ao ouvir a minha resposta. “Inglaterra” ela disse de um jeito sonhador. “Você é tão sortudo!” ”Como assim?”, perguntei ainda mais apaixonado pelo Havaí. ” Porque na Inglaterra você pode ficar triste e ninguém se importa. Eles esperam que você seja triste lá.”
Por acaso descobri que ela era uma especialista em depressão. “Mas estamos no Havaí - eu disse - com certeza ninguém pode ser depressivo aqui? Não se é suposto aqui serem “As Ilhas Paradisíacas? Essa não é a terra do ‘Aloha?’”
Ela salientou que (1) No Havaí a taxa de pessoas deprimidas é a mesma que em qualquer outro lugar; (2) O problema no Havaí é que esperado que você seja feliz - por idiotas como eu, por exemplo – então quando se está deprimido, você não se sente só deprimido, você também se sente culpado por estar deprimido, então você está duplamente ferrado; (3) Finalmente, pelo Havaí ser nos Estados Unidos também, se você esta deprimido, culpado e sem dinheiro, então você tem um problema triplo.
“Sim”, ela concluiu, “O Havaí é realmente uma droga.” O problema é estamos sofrendo a Havainização em todo lugar. As Ilhas paradisíacas da Grã Bretanha? Isso soa como um paradoxo, assim como a agricultura da Antártica. Ter “depressão” se tornou algo popular entre jogadores de cricket, futebol e ate mesmo entre os surfistas (e, inacreditavelmente ate mesmo para um senhor dono de um café Italiano que eu conheço, que agora esta tomando Prozac no lugar de uma dieta de pimenta crua e expressos duplos.)
Mas o aumento da depressão é uma consequência da nossa obsessão pela felicidade. No entanto, entender por que estamos tristes deveria fazer com que não nos sentíssemos tristes sobre isso. Conseguimos nos sentir bem por nos sentirmos mal. Em outras palavras,