trabliderança
1174 palavras
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Comunicação impressa e a Bíblia de GutenbergGeraldo Jantzen
O acúmulo de conhecimentos foi uma das formas que nós, humanos, encontramos para melhorar nossa qualidade e condição de vida. A principal ferramenta desenvolvida para o registro desses conhecimentos foi a fala, que gerou os idiomas, códigos de sons que combinados entre si, geraram os signos sonoros, cujos significados são compreensíveis para todos nós.
Uma nova ordem social instaurou-se, então; o código padronizado passou a ser comum a todos e a forma de acumular conhecimentos era através da memória, dando início à era da tradição oral, onde os acontecimentos, inovações tecnológicas e outras informações da cultura eram transmitidas de uma geração para outra pela repetição oral.
Alguns exemplos desse período são a Ilíada, de Homero, e o Velho Testamento da Bíblia.
Com o passar do tempo, os conhecimentos acumulados eram muitos, e se tornou complicado e inseguro confiar apenas na memória dos indivíduos para garantir a sua preservação e transmissão.
Por isso, houve a necessidade da criação de uma forma que garantisse maior longevidade e integridade para as informações a serem guardadas. A escrita foi a ferramenta inventada para suprir essa necessidade.
A escrita é um conjunto de símbolos gráficos que representam os sons da fala e, por meio deles, as ideias e conceitos que, uma vez grafados em uma ordem estabelecida e sobre um suporte duradouro, passaram a garantir uma transmissão bem mais segura do conhecimento que os grupamentos humanos foram acumulando.
Os egípcios foram um dos primeiros povos a possuírem uma forma de escrita, eles desenvolveram a escrita hieroglífica. Eram desenhos complexos, com significados próprios e de difícil compreensão, ou seja, uma escrita pictórica.
O desenho dos símbolos foi sendo simplificado na medida em que houve a necessidade de escrever mais rápido, dando origem à escrita demótica. Dessa forma; os símbolos da escrita egípcia se tornaram um pouco mais