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Resenha Critica do filme Filadélfia

No filme Filadelfia, dirigido por Jonathan Demme, o preconceito é focalizado em diferentes ângulos, mas principalmente em torno da discriminação que o protagonista Andrew Beckett (Tom Hanks) vive por ser portador do vírus HIV no papel de um promissor advogado de uma conceituada companhia jurídica.
Andrew é promovido para defender um importante caso da empresa, porém na comemoração, um de seus chefes vê um hematoma em sua testa e descobrem que ele é portador do vírus. Na verdade é uma adenopatia, que pode–se apresentar inicialmente com linfadenopatia generalizada persistente em aproximadamente 50% dos casos de portadores do virus da aids. Aids, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus), que leva à perda progressiva da imunidade. A doença –síndrome – caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo. Quanto mais a moléstia progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador defender-se de infecções. Assim, sintomas foram se manifestando e Andrew foi demitido, com os patrões negando veementemente que o motivo da demissão seja preconceito, alegando que a causa real seria incompetência.
Sentindo-se descriminado, Andrew procura Joe Miller (Denzel Washington), um advogado, machista e preconceituoso, que sem demonstrar no inicio muito otimismo, aceita defender Andrew no processo que esta movendo contra seus ex-patrões, mesmo nutrindo um preconceito por homossexuais e soropositivos, acaba agarrando com "unhas e dentes" este desafio, no que seria um dos grandes julgamentos, tornando o caso muito popular. Andrew vive seu dilema, vendo a doença tomar conta de si e ciente de que a evolução da doença (embora tomando AZT), irá lhe consumir e leva-lo á morte. O filme traz à tona todas as