Trabalhos
De acordo com Clegg , in Chanlat (1993) tais pertubações não representam necessariamente uma ameaça à estrutura formal, podem consistir apenas em disputas locais por autonomia e poder, não pertubando a estrutura em si.
Ainda segundo os autores de modo geral, este poder se concentra sobre o exercício da autonomia que podem ter os membrosde uma organização que não estão em posição de autoridade formal; é quando ocorre a utilização ilegítima ou informal dos recursos os quais os membros de uma organização têm acesso, segundo a posição que ocupam dentro da divisão do trabalho organizacional.
Weber (1979) e Etzioni (1961) dão ênfase à obediência como elemento central na análise da construção do poder organizacional. Foucault (1977) evidencia a relação que existe entre a obediência , disciplina e a virtude organizacional. A disciplina regulamenta a avaliação interna e estabelece os deveres de cada membro da organização.
Focault (1977) chama os mecanismos reguladores de “ práticas disciplinares”, expressão utilizada para designar as microtécnicas de poder que estabelecem e regulamentam aão apenas os indivíduos, mas também a coletividade presente na organização.
Ainda segundo Focaul (1977) esses mecanismos podem apresentar-se sob a forma de supervisão, rotinização, formalização, automotização e da legislação que reforça o poder sobre o comportamento, as disposições e a integração dos empregados como membros da organização.
Segundo Lakatos (1997) a prática do poder nas organizações configura uma situação de paralelismo; isto é , na empresa , a meta dos dirigentes é que os bens sejam fabricados, enquanto que a dos funcionários é de receber o salário; logo, o poder é alicerçado nas trocas de