Trabalhos
Por: Anna Rombino, Carina Regina, Gabriela Calil, Juliana Pecinini e Lívia Barcellos
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O conceito de estado de natureza tem a função de explicar como seria o homem destituído de qualquer sociedade e Estado, e mesmo sendo uma coisa utópica, podemos imaginar como seria o ser humano nesse estado. O pensador Thomas Hobbes, disse que no estado de natureza existia uma guerra de todos contra todos e sempre havia uma desconfiança do que o outro pensa, porque o homem é um ser opaco e não sabemos o que ele está pensando. Com isso, para evitar uma matança geral, já que o homem não é um ser naturalmente sociável, os homens decidiram fazer um “contrato”, que pode se dizer que é a fundação do Estado e da sociedade, e gera uma relação de associação e submissão entre as pessoas. Com esse contrato, é eleito um soberano, que está acima de todos, e não pode ser julgado ou cobrado, e pode fazer o que bem entende, desde que cumpra sua função de proteger a vida dos seus submissos. Já Jean-Jacques Rousseau disse que estado de natureza é nada mais que os homens vivendo como selvagens, sobrevivendo em florestas com o que a natureza os proporciona e se comunicando através de gestos e grunhidos. Para ele, o estado de natureza acaba quando começa a propriedade privada, quando alguém cerca um terreno e fala “é meu”, o que ele chamou de pacto social, e com isso começou a existir a desigualdade, mais gente do que terra, e quem possuem as terras é quem manda. Para John Locke, o estado de natureza é algo que existiu e ainda existe, e não só um pensamento teórico. Para ele, no estado de natureza existia liberdade e igualdade e as pessoas eram submetidas às leis naturais, e isso só era possível porque elas tinham certa racionalidade. Nela existia a arbitrariedade individual, onde todos os homens serviam de juízes e aplicavam a pena que achavam certa ao infrator, e esse, segundo Locke, é o