Trabalhos
Que todos somos diferentes já sabemos, mas qual a importância de lidar com essas diferenças? A figura que mais deve se preocupar com isso dentro das organizações é o gestor, que precisa reconhecer as diferenças para tirar proveito delas extraindo o melhor desempenho de seus funcionários. Para começar a analisar essas diferenças é necessário entender que existem dois tipos de diversidades, o que na verdade são níveis que as tornam superficiais ou profundas. Diversidade em nível superficial: podem levar os funcionários a enxergarem uns aos outros através de estereótipos, são as chamadas características biográficas. Podemos entender como características deste nível: idade, gênero, etnia, religião, deficiência, orientação sexual, enfim o que é perceptível no primeiro contato entre as pessoas. Diversidade em nível profundo: na medida em que as pessoas vão se conhecendo, ficam menos preocupadas com as diferenças demográficas, pois percebem que possuem características mais importantes em comum como personalidade, valores e preferências de trabalho que se tornam progressivamente mais importantes para determinarem similaridades ou diferenças cruciais entre elas. As características biográficas dentro de uma organização são importantes e relevantes porque são o fator prévio de como a maioria dos funcionários se distinguirá. Analisando cada uma delas podemos verificar que há interferência na produtividade, absenteísmo, rotatividade, desvios de condutas, comportamentos e satisfação dos funcionários, o que pode até ocasionar conflitos internos entre eles, e a possível insatisfação dentro da empresa. No Brasil, a mudança mais significativa na força de trabalho, na ótica demográfica, foi o rápido aumento no número de mulheres empregadas a partir da segunda metade do século XX. Nos anos 1970, as mulheres representavam perto de 30% da população brasileira economicamente ativa. Hoje, na década dos anos