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19/07/2012 ÀS 00H00
As mudanças da política cambial e suas sequelas
Por Nathan Blanche
Comentários (online/opiniao/comentarios)
Comentário de noticia,Fabio Anderaos de Araujo | 17/07/2012 às 13h50
No metrô de SP, passageiros relatam rotina de desconforto e lotação (/brasil/2754024/no-metrode-sp-passageiros-relatam-rotina-de-desconfortoe-lotacao)
Tem ficado cada vez mais claro que o governo vem alterando os pilares da política econômica vigentes até o fim do governo Lula. Finalmente, engatamos marcha à ré no processo de conversibilidade do real, que teve início nos primórdios da década de 1980. Do tripé bem-sucedido da política macroeconômica, formado por superávit primário, metas de inflação e câmbio flutuante, os dois últimos estão sendo dramaticamente alterados. O sistema de metas de inflação não mais guia a política monetária, que é conduzida também com o objetivo de impulsionar o crescimento e desvalorizar a moeda. O câmbio flutuante tornou-se câmbio administrado. Definitivamente, a condução da política monetária e cambial foi transferida do Banco Central (BC) para a Fazenda. E essa mudança pode ser danosa para a economia brasileira no médio prazo. Passados os efeitos mais agudos da crise de 2008, o real voltou a se valorizar. Para evitar apreciação adicional da moeda, o governo tomou medidas, que foram aprofundadas recentemente, para restringir a entrada de dólares. Além disso, no anúncio do Plano Brasil Maior, o governo indicou claramente o fim do câmbio flutuante, ao sinalizar que: a) o BC continuará aumentando as reservas