Trabalhos
Alvaro Dias (PSDB-PR), líder do PSDB no Senado
"Este julgamento deixa uma marca inapagável na história do PT. Os seus comandantes estão condenados. A confirmação deste atrevido esquema de corrupção e a sua condenação é um fardo pesado que o PT carregará para sempre. Esta condenação exige da classe política um novo comportamento, e certamente a missão de combater o modelo, ou o sistema que deu origem ao mensalão, porque este sistema continua vigente. É preciso que algum dia algum presidente da República governe o país sem instalar um balcão de negócios".
Ana Amélia Lemos (PP-RS), senadora
"Eu, como brasileira, mais que como senadora, estou muito feliz com o desempenho do Supremo Tribunal Federal, que restabelece a crença e a confiança no Poder Judiciário (...) Este desfecho é extremamente confortante para o país. Ele reforça a independência do Poder Judiciário, mesmo com ministros [do STF] recentemente indicados pela presidente Dilma".
Anibal Diniz (PT-AC), vice-presidente do Senado
"Eu acho lamentável que os ministros do STF tenham chegado a uma conclusão tão dura em relação à vida de uma pessoa sem uma prova. Se o requisito básico para um veredicto é uma prova, como eles puderam se convencer da culpa do José Dirceu sem uma prova concreta? Eu só tenho a lamentar que os ministros tenham sido influenciados desta forma. Acho lamentável que este tipo de decisão possa acontecer e gere precedentes perigosos para qualquer atuante na vida pública. Condenação sem prova é próprio dos tribunais de exceção, e eu não quero acreditar que nosso Supremo Triubunal Federal seja um tribuinal de exceção".
José Agripino Maia (DEM-RN), senador, presidente do DEM
"A decisão do Supremo esclareceu dúvidas que o Brasil tinha. O mensalão existiu? Existiu sim. Quem são os mandantes e quem são os mandados? Eles estão condenados. Como é que fica o ex-presidente da República? É muito pouco provável que algum brasileiro de