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Os ossos quando analisados sob o aspecto anatômico, parece tecido que pode ser submetido a indiscriminados esforços, mas ao mesmo tempo nos apresenta uma face frágil, de um material homogêneo, quebradiço. Neste trabalho iremos abordar algumas características importantes da biomecânica do esqueleto facial.
O osso é organizado por meio de sua forma externa e estrutura interna para dar maior resistência com a mínima quantidade de materiais, mostrando ser muito adaptada a função mecânica. Deve ser dito que as forças não determinam primariamente a forma do osso. Fatores intrínsecos determinam sua forma geral, mas secundariamente, orientações funcionais, influenciam predominantemente para estabelecer seu arranjo estrutural. Essas forças mecânicas secundárias crescem em significação com a idade e podem ser responsáveis pela manutenção da forma.
No osso esponjoso, a orientação trabecular é fortemente influenciada pelas forças mecânicas às quais o osso está sujeito. Tais como as trajetórias funcionais evidentes nas principais linhas trabeculares do osso esponjoso, o osso cortical também tem sua arquitetura; as camadas deste osso são formadas por várias “trabéculas” paralelas, juntas, “sem” espaços entre elas.
Além das forças que sobre o crânio incidem devido à ação muscular, suporta também forças compreensivas transmitidas da coluna vertebral ao osso occipital, e também forças geradas nos alvéolos dentais como decorrência da função muscular na mastigação. Possui esteios de reforço ou sustentação, inclusive alguns ligando o viscerocrânio ao neurocrânio. No neurocrânio estão representados pela glabela, processo zigomático do frontal, processo mastoide eprotuberância,occipital externa.
Interessante é a adaptação do tecido ósseo no nível da origem de alguns músculos como o temporal e o masseter. A linha temporal é uma verdadeira trave que une o arco superciliar a linha nucal superior. Ela é curva, de convexidade superior,