TRABALHOS
Após a segunda guerra mundial a prática de atividades físicas e esportivas por pessoas com deficiência avançou no contexto da prevenção, reabilitação física, social epsíquica. Atletas com deficiência física têm demonstrado resultados cada vez mais impressionantes. Inúmeros são as os esportes praticados pelas pessoas com deficiência, divididos em sua maioria em modalidades individuais e coletivas. Dentre os diversos esportes coletivos, o Rugby em Cadeira de Rodas aparece como alternativa para os indivíduos que não conseguem se inserir em outros tipos de esportes coletivos por apresentarem grandes déficits motores. O Rugby em Cadeira de Rodas é um esporte Paralímpico que foi criado no Canadá, no final da década de 70. Inicialmente o esporte era uma alternativa para pessoas com limitações nos membros superiores e que levavam grande desvantagem na prática no Basquete em Cadeira de Rodas, devido ao alto grau de comprometimento. A prática do Rugby em Cadeira de Rodas pode ser realizada por atletas que apresentam quadro de lesão da medula espinhal, podendo ser total ou parcial acima da primeira vértebra torácica, ou seja, a tetraplegia, ou ainda pessoas com quadro de tetra-equivalência (amputações de quatro membros, má formação congênita e algumas síndromes que acometam o funcionamento motor dos 4 membros). Para a participação no Rugby em Cadeiras de Rodas é necessário uma classificação funcional para determinar o nível de comprometimento de cada atleta e também possibilitar a atuação de diferentes níveis de lesão e comprometimento, já que cada equipe é composta de 4 atletas em quadra e no somatório da classificação funcional dos 4 atletas não pode passar de 8 pontos em quadra. A classificação pontua as pessoas com menor comprometimento motor com 3.5 e os mais comprometidos com 0.5, tendo classificações intermediárias de 3; 2.5; 2; 1.5 e 1 ponto. O Rugby em Cadeira de Rodas é extremamente competitivo, jogado em quadra com as mesmas