TRABALHOS
Durkheim parte da ideia fundamental de que a sociedade deve ser vista como um organismo vivo. Também concordava com o pressuposto de que a sociedade apenas se mantém coisas quando de alguma forma compartilham sentimentos e crenças comuns. Entretanto critica Comte na sua perspectiva evolucionista, pois entende que os povos que sucedem os anteriores não necessariamente são superiores, apenas são diferentes em sua estrutura, seus valores, seus conhecimentos, sua forma organizacional. Entende que a sequência das sociedades adapta-se melhor a semelhança de uma árvore cujos ramos se orientam em sentidos opostos que uma linha geométrica evolucionista. Segundo Durkheim muitos sociólogos trabalhavam não sobre o objeto em si, mas de acordo com a ideia pré-estabelecida acerca do fenômeno. Assim, ele entendia que a perspectiva de analise de Spencer não definia sociedade e sim contemplava sua visão particular de como efetivamente eram as sociedades. Também ponderou como ser possível encontrar a fórmula suprema da vida social quando ainda ignorava-se as diferentes espécies de sociedades, suas principais funções e suas leis. Como então empreender-se em um estudo da evolução das mesmas quando não se sabe exatamente o que são e a que vieram. Podemos dizer que o método sociológico de Durkheim apresenta algumas ideias centrais, que percorrem toda a extensão de sua visão sociológica. Os fatos sociais são uma realidade objetiva: ou seja, para Durkheim, os fatos sociais possuem uma realidade objetiva e, portanto, são passíveis de observação externa. Devem desta forma, ser tratados como "coisas". É exclusivamente sociológico. Ou seja, não deriva da forma da filosofia tratar a sociedade, nem da psicologia, e nem das ciências naturais, uma vez que afirma que a sociedade tem uma natureza própria, que não é derivada nem da natureza humana, nem das consciências individuais, nem das constituições orgânicas dos indivíduos.