Introdução Na segunda década do século XX, influenciados pelas vanguardas europeias, artistas brasileiros defendiam uma estética marcada pela oposição as técnicas de artes vigentes até então (em literatura eram contra o modo de reproduzir de parnasianos e simbolistas, por exemplo). Havia sobretudo duas novas tendências, que chamavam a atenção dos poetas e prosadores em formação: produzir sem se prender aos rigores das regras de construção do registro mais culto da língua e imprimir características mais autenticamente brasileiras em sua arte. Em torno dessas afinidades, formou-se um grupo de amigos, poetas e artistas plásticos, que, em fevereiro de 1922, organizaram a Semana da Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo para apresentar ao público sua produção. Esse evento se tornou o grande marco da transformação artística do país. O modernismo brasileiro é um movimento de amplo aspecto cultural, onde em obras de autores precursores como Lasar Segall, Anta Malfati e Victor Brecheret, há a predominância de valores expressionistas e no avançar do nosso modernismo, a convergência de elementos cubofuturistas e posteriormente a emergência do surrealismo que estão nas primeiras de Tarsila do Amaral, Vicent do Rego Monteiro e Ismael Nery. São Paulo se caracteriza como o centro das ideias modernistas, onde se encontra o fermento do novo. De encontro de jovens intelectuais com artistas plásticos eclodirá a vanguarda modernista. Diferentemente do Rio de Janeiro, reduto da burguesia tradicionalista e conservadora, São Paulo, incentivado pelo progresso e pelo fluxo de imigrantes italianos será o cenário para o desenvolvimento do processo do Modernismo. A Semana da Arte Moderna de 22 é o ápice deste processo que visava atualizações das artes, e a sua identidade nacional.
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1° Fase: Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam as seguintes propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais, promoção de uma