Trabalhos
Neste trabalho iremos voltar a década de 20 como um jornalista, crítico de arte, mas com o pensamento atual, e fazer uma nova análise da “Semana de Arte Moderna”. Esta Semana aconteceu na cidade de São Paulo, no ano de 1922. Foi um marco histórico para o Brasil, um dos fatos daquela época tão conturbada, tão inovadora para as grandes cidades do país. Abrindo caminho para a difusão do modernismo no Brasil. A Semana foi a modernização da nossa cultura. Uma cultura, até então atrasada, tradicionalista. E a partir daí, a arte e a literatura brasileiras nunca mais seriam as mesmas, apesar das críticas da época. Estariam para sempre tocadas pelo modernismo. Vamos conhecer este período tão importante para as Artes Plásticas, Literatura, Música e Arquitetura do Brasil e fazer uma nova crítica da Semana de 22.
Também conhecida como Semana de 22, a Semana de Arte Moderna completou 90 anos no dia 13 de fevereiro deste ano. E, mesmo depois de nove décadas de sua realização, o evento que colocou a produção artística brasileira em pé de igualdade com a internacional ainda causa impacto.
Quando, na década de 20, artistas e intelectuais como Di Cavalcanti, Graça Aranha e Oswald de Andrade se organizaram em São Paulo para lançar um movimento que transformaria a maneira de fazer arte — antes muito acadêmica e elitista —, uma das intenções era chocar.
Durante três dias, eles ocuparam o Teatro Municipal com uma exposição de aproximadamente 100 obras, composições de Villa-Lobos e leituras de poesias e textos. Essa manifestação, aliás, foi a que provocou uma das maiores reações negativas da plateia na segunda noite de apresentação, quando foi lido "Os Sapos". O poema de Manuel Bandeira satirizava o Parnasianismo.
“Pode-se dizer que um dos legados da Semana de Arte Moderna é o interesse pela experimentação. Hoje, ao contrário daquela época, é muito difícil surpreender, mas essa atitude artística de tentar algo diferente permanece", analisa a