TRABALHOS

“ESCRITORES DA LIBERDADE”
RESUMO

A professora toma sua tarefa como um grande desafio: educar e civilizar aquela turma esquizofrênizada e estigmatizada como “os sem futuros” pelos demais professores. Percebemos que seu trabalho vai além da sala de aula, por exemplo, levando seus alunos a visitarem o museu do holocausto, assim, fazendo com que os jovens estudantes pudessem conhecer os verdadeiros efeitos traumáticos da ideologia da grande gangue nazista que provocou a 2ª guerra mundial e o holocausto. A jovem professora consistiu em entregar para cada aluno um caderno para que escrevessem diariamente sobre suas próprias vidas. Também, instigou-se a ler livros como “O Diário de Anne Frank.” Algumas causas podem ter relação profunda com a crise na educação em nossa época: a incapacidade da escola de ter mais um pouco de cobrança e aproximação com alunos e a perda de autoridade dos pais e professores com os mesmos. Ambas fazem com que as crianças e adolescentes se sintam desprotegidas, sozinhas e desamparadas sentindo falta de ajuda e fazendo com que eles fiquem sujeitos a tirania de uma maioria qualquer (grupo social, tribos e gangues) e de um líder carismático ou populista. Portanto, o ato educativo da professora do filme, é ao mesmo tempo político e ético, porque visa educar alunos “não – pensantes” “não – humanizados”, em seres humanos com capacidade de exercitar pensamentos críticos sobre seus atos.
Que cada professor (a) possa fazer a diferença no seu ato de ensinar. O ensino regular visa levar alunos a aprenderem os conteúdos programados. Contudo, não se pode ensinar sem incluir também uma mudança educativa. Ensinar e educar implica em responsabilidades: pedagógica, política e moral dentro e fora da escola, e implica ainda na responsabilidade do coletivo do professorado de civilizar a nova geração que irá povoar o mundo.
O filme “Escritores da Liberdade” nos mostra um ato de ensinar adequado à realidade cultural dos alunos. Para que