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No post desta semana falaremos um pouco sobre a importância da cultura organizacional em fusões e aquisições empresariais.
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Em 2007 um consórcio de bancos formado pelo belga-holandês Fortis, o britânico Royal Bank of Scotland e o espanhol Santander comprou 86% do banco holandês ABN Amro, por 71 milhões de euros. O Santander tomou posse do ABN Amro na América Latina, que controlava o Banco Real.
Ambientes de aquisição ou fusão sempre geram pânico, dúvidas e insegurança com relação à perda do emprego. Mas e a cultura organizacional, como fica?
Para Srour (1998), a cultura de uma organização é criada pelos membros da organização, aprendida, transmitida e partilhada entre seus colaboradores, o que exprime sua identidade, diferenciando-a das demais. É como um “guia” que orienta a conduta dos colaboradores dentro da organização.
“Nas organizações, a cultura impregna todas as práticas e constitui um conjunto preciso de representações mentais, um complexo muito definitivo de saberes. Forma um sistema coerente de significações e funciona como um cimento que procura unir todos os membros em torno dos mesmos objetivos e dos mesmos modos de agir. Sem referências próprias, as organizações ficariam à mercê das convicções individuais de seus membros diante de situações novas e certamente sofreriam prejuízos dada a disparidade de procedimentos e orientações” (SROUR, 1998:175) Em tais ambientes é primordial o esclarecimento aos colaboradores para que estes possam se sentir tranquilizados... Ou não. O colaborador, além de trabalhar para a organização, é também um público multiplicador e formador de opinião. Dessa forma, as organizações devem criar uma relação consistente e de confiança com seu público interno.
Com a fusão entre Banco Real e Santander o processo de mudança foi gradual, tanto para o colaborador como para o cliente dos dois bancos.
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