Trabalhos
Principais definições que todo projetista deve saber: carga, capacidade, energia específica, entre outras. São grandezas simples de se entender. Um exemplo: a taxa C. Em nosso projeto contamos com dois conjuntos de baterias de 48V e 20Ah (tensão e capacidade, respectivamente), cada um capaz de atingir uma taxa de descarga 5C. Isto significa, na prática, que nossa bateria pode entregar uma corrente até 5 vezes maior que a capacidade nominal. Neste exemplo, 5x20 = 100A. O "preço" é que o tempo disponível de bateria decai a uma proporção ligeiramente maior.
Em outras palavras, se operarmos com 100A, nossa bateria de 20Ah resistirá por algo em torno de 10 minutos - a relação com o tempo não é exatamente linear.
Infelizmente ainda não existe o tipo ideal de baterias para um veículo elétrico, sendo elas uma das "rés" Apesar disso, um tipo vem se aproximando muito do ideal: íon-Lítio. Já presente em celulares, notebooks e outros eletrônicos dependentes de baterias, não poderia ser diferente em carros elétricos. A estrutura é simples: um catodo
(lado positivo) composto por um óxido metálico de Lítio e um anodo (lado negativo) de Carbono, separados por uma substância condutora, a qual permite o trânsito de íons entre os dois pólos, seja na carga ou na descarga. Vejam a figura: Retirado do site “Battery University”, de Isidor Buchmann – Cadex Electronics Inc.
Em termos de baterias, é o tal óxido metálico do catodo que confere a energia e a capacidade de entregar potência. Os mais comuns nas baterias de Lítio hoje em dia são o óxido de Lítio Níquel Manganês Cobalto (NMC), Ferro Fosfato,
Níquel Cobalto Alumínio e Titânio. A comparação entre esses tipos é mais acirrada, tanto que os carros elétricos, híbridos ou puros, declaram suas baterias como "íon-Lítio", sem especificar o íon. O veículo, do tipo preferido é a de
Fosfato de Ferro Lítio (LiFePO4).
Conhecidas as definições e os tipos, aos cálculos! Tal