trabalhos
Existem dois grupos de drogas hipoglicemiantes orais: as sulfoniluréias e as biguanidas.
Em 1930, Ruiz e cols. (lO), mostraram a atividade hipoglicemiante de compostos sulfamídicos, mas seu uso somente se postulou em 1942, quando Janbon e cols. (7) verificaram a ocorrência de hipoglicemia em casos de febre tifóide tratados com o bacteriostático sulfatiazol (p-aminobenzeno e sulfanilisoprapril-tiodiazil). Somente há cerca de 20 anos as sulfoniluréias foram comercializadas, e desde então têm sido de grande utilidade no tratamento do diabetes mellitus tipo 11, insulino independente.
Os hipoglicemiantes orais são representados pelas sulfoniluréias e as biguanidas: As sulfoniluréias agem estimulando as células beta das ilhotas de Langerhans para a secrecão de insulina e as biguanidas diminuindo a absorção de glicose ao nível do trato gastrointestinal.
Dentre as su/folliluréias temos as de primeira geração com ação mais prolongada e as de segunda geração, 10 a 20 vezes mais potentes, mas com meia vida plasmática mais curta. Todas, com exceção da gliquidona, são eliminadas por via renal, e assim contraindicadas em pacientes urêmicos.
O uso das biguanidas está proibido nos E.U.A. e Inglaterra, mas no Brasil ainda estão sendo comercializadas, mas devem ser usadas com cautela, pois existe o risco de acidose lática em pacientes predispostos a estadosdeanóxia.
Os hipoglicemiantes orais estão indicados nos pacientes portadores de diabetes me/litus tipo li, insulino independentes, que ainda têm capacidade pancreática para secretar insulina.
SULFONlLURÉIAS
Distinguem-se dois grupos principais, as sulfoniluréias de primeira geração, como a tolbutamida, a clorpropamida, a acetohexamida e a tolazamida, drogas de menor potência e administradis em doses maiores, e as sulfoniluréias chamadas de segunda geração, como a glibenclamida ou gliburida,