trabalhos
A ideia de comemora centenários festivamente era extremamente rara em 1617, o ano que protestante s alemães celebraram o centenário da afixação em Winttenberg das famosas teses de Marinho Lutero. Em 1640 aconteceu uma celebração semelhante e também ano que marcava o bicentenário da invenção de Gutenberg. Sem intenção de negar o feito de Gutenberg, dos chineses e coreanos , que também tinham inventado formas de imprensa, mas houve alguns efeitos colaterais, e alguns problemas surgiram com ela.
Os eclesiásticos, temiam que a imprensa estimulasse os leigos comuns a estudar testos religiosos por conta própria em vez de atacar o que lhes dissessem as autoridades. E estavam certos, no século XVI na Itália por exemplo, sapateiros, tintureiros, pedreiros e donas-de-casa , todos reivindicaram o direito de interpretar as escrituras. Já no século XVII na Suécia a Igreja organizou uma campanha de alfabetização, talvez a primeira dessa natureza na historia moderna, que visava a estimular a leitura da Bíblia. Tal solução também veio com novos problemas. As publicações do século XVII em diante, de livros baratos como Fortunatus e Ulspegel mostra que, depois de aprender a ler, as pessoas comuns não se restringiam a leitura da Bíblia, como desejaria o clero.
No ano de 1962 as preocupações religiosas somaram-se com as preocupações políticas. Ludovico Zuccolo, um escritor Italiano, chamava a imagem das barbearias cheias de gente comum discutindo as medidas do governantes, e essa preocupação refletia em parte no surgimento dos jornais impressos nessa época, conduzindo um debate resumido no tratado Vom Gebrauch und Missbrauch der Zeitungem (1700), de Johann Peter von Ledwing. Os