Trabalhos
A dialética de Marx não aceita o conhecimento espiritual mudando a produção da existência e a vida social, mas sim o contrário, ou seja, com a atividade prática, ocorre a equiparação das forças produtivas com relação ao corpo social que se transforma também na sua subjetividade. A isso ele dá o nome de revolução.
Marx Weber já era neutro. Max através de um estudo complexo sobre o assunto possibilita a compreensão do surgimento e desenvolvimento do domínio que os homens impõe e submetem-se quando em sociedade. Ele destaca que as formas de dominação, caracterizadas pela violência considerada legítima, ocorrem através de três vertentes básicas: domínio tradicional, domínio carismático e domínio racional-legal.
O domínio tradicional é apresentado, segundo a perspectiva weberiana como sendo “a autoridade do ''''ontem eterno'''', isto é, dos mores santificados pelo reconhecimento inimaginavelmente antigo e da orientação habitual para o conformismo. É o domínio ''''tradicional'''' exercido pelo patriarca e pelo príncipe patrimonial de outrora” (Weber,
1982: 99).
Essa forma de dominação, estabelecida a partir do controle dos bens de produção, impõe uma relação de dependência a qual os indivíduos submetem-se visando à sobrevivência como destacou Karl Marx na Crítica da Economia Política (Marx, 1982). A situação na qual um assalariado, por exemplo, se encontra assegurará ao empresário capitalista o apoio (obediência) necessário à administração exercida através da autoridade.
A obediência às imposições ocorre, portanto, segundo Weber, devido a “recompensa material” (salários para o servidor público ou subsistência, ainda que precária, no caso do escravo) e a “honraria social” (a homenagem do Estado ao militar condecorado é um exemplo).