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Não existe ser (a)político. O ser humano por natureza é um ser social e para viver em sociedade é preciso fazer política. Sem perceber fazemos política a política da boa vizinhança para não ter problemas na rua em que moramos, os casais tem um política de convivência, pois sem ela os casamentos acabariam em tempo recorde. Até agora não falamos da política partidária, isso é outro nível de política.
A religião, a política e o futebol são caracterizados por um alto grau de envolvimento sentimental e valorativo dos indivíduos, bem como com seus interesses. A religião é marcada por um forte vínculo sentimental e valorativo do indivíduo com suas crenças, símbolos, representantes, ídolos. É por isso que ela enfraquece a racionalidade e pode gerar o fanatismo e a intolerância com relativa facilidade e por isso é fonte de polêmicas, conflitos e até guerras e mortes. Não é preciso lembrar as cruzadas ou do conflito entre judeus e muçulmanos para demonstrar isso. Milhões morreram por causa de conflitos religiosos. A política (no sentido de adesão a determinadas concepções ou disputa pelo poder) também possui o mesmo forte vínculo sentimental e valorativo e por isso também gera também um enfraquecimento da razão e polêmicas, conflitos, guerras e não faltam exemplos para demonstrar isso, desde a briga de ruas até as guerras mundiais e as ações nazistas e stalinistas. Os interesses estão presentes nos dois casos, intimamente relacionados com os valores e sentimentos, mas também com o poder, a riqueza, etc.
O futebol, da mesma forma, também é marcado pelo envolvimento sentimental e valorativo e, logo, também é gerador de fanatismo, intolerância, e, por conseguinte, polêmicas e