trabalhos
Progressivamente, a assistência começa a se configurar que como uma esfera programática da ação governamental para a prestação de serviços, mecanismo político para amortecimento de tensões sociais.
A primeira grande instituição de assistência social será a Legião Brasileira de Assistência, reconhecida como órgão de colaboração com o Estado em 1942.
O esforço da teorização do Serviço Social, que sintetiza seus conhecimentos e conferir-lhes maior cientificidade caminhou para a dicotomização entre assistência e promoção social.
Abarcará, igualmente, sob a égide da ONU, os programas de desenvolvimento comunitário destinados a comunidades e regiões com “problemas de estagnação” socioeconômica. Expandem-se a partir daí os programas de alfabetização de adultos, formação de mão de obra, formação social e desenvolvimento comunitário.
No caso brasileiro, já sob a égide do regime militar instalado com o golpe de 1964, instala-se a era do planejamento no Serviço Social brasileiro e assistência permanente rejeitada.
A autora procura explicitar a saída da hegemonia pela racionalidade do planejamento e pela teorização cientifica do fim da década de 60 e do inicio dos anos 70 condicionaram o Serviço Social a uma inserção no estado tecnocrático. O Estado tecnocrático do pós-64, usando do planejamento como técnico de consenso social e do técnico como conhecedor das necessidades e interesses das classes subalternizadas, torna-as objeto passivo dos “benefícios”.
Constitui-se assim ,o Serviço Social brasileiro frente ao movimento de reconceituação.O modelo econômico volta-se para os interesses do capitalismo transnacional, no que implicou o achatamento salarial dos trabalhadores, que provocou