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Reflexão sobre o trecho Mito da Caverna, publicado em A República, Platão.
Assunto de grande importância, o Mito da Caverna não é somente um texto que visa demonstrar ao leitor o quão é importante o saber, o questionar as coisas como são e o motivo pelo qual permanecem dessa forma, indo além, deixando evidente que isto não é somente algo acessório ao qual as pessoas podem ter contato por ser algo insignificante. A Filosofia como já dita, não tem o objetivo principal de trazer lucro ou matéria para os que o seguem mas um crescimento pessoal onde aumentamos nossa perspectiva e forma de ver o que está ao nosso redor, pois quando Sócrates expõe “Precisaria de algum tempo para se afazer à claridade da região superior. Primeiramente, só discerniria bem as sombras, depois, as imagens dos homens e outros seres refletidos nas águas; finalmente erguendo os olhos para a lua e as estrelas, contemplaria mais facilmente os astros da noite que o pleno resplendor do dia.” Não indaga somente o fato de que a “verdade” ao qual nos deparamos é uma mentira mas também destaca que existe muito mais além do que podemos enxergar, por isso, nunca temos total conhecimento sobre as coisas, uma vez que, delimitando o ápice de nosso conhecimento sobre determinado assunto, estamos somente criando barreiras ao saber.
A “caverna” em si nada mais seria do que a sociedade ao qual nos deparamos todos os dias, repletas de seus modismos e conceitos. Viver “cego” por esta sociedade não se difere em nenhum momento ao permanecer na caverna, já que a vida é muito mais fácil quando apenas se é vivida e não questionada, esta “satisfação” pelo que é dado e imposto é o que nos faz cegos. Muitas pessoas não se interessam por política ou simplesmente filosofia por “não entenderem” ou acharem muito complexo, e isto é errado porque não são elas em si que decidem, mas sim aqueles que controlam as marionetes, nos fazendo ver o que acham necessário e nos fornecendo o que é básico, pois é mais