Trabalhos
Ficou mais conhecido como arquiteto. Entre suas obras mais famosas está o Palácio Rucellai em Florença (1451), a Igreja de São Francisco em Rimini (1455) e a fachada da Igreja de Santa Maria Novella em Florença (1470).
Desenhou a primeira Fontana di Trevi de Roma e foi autor do primeiro livro impresso sobre arquitetura, o "De Re Aedificatoria", o qual agiu como um catalisador na transição do desenho gótico para o renascentista. É também o autor de um tratado sobre a mosca doméstica e de uma oração fúnebre para o seu cão.
Até cerca dos 40 anos passou a maior parte do tempo estudando as civilizações antigas da Grécia e Roma, tornando-se famoso como humanista e latinista erudito. Morreu em Roma em 1472.
A CIFRA DE ALBERTI
Modus scribendi in ziferas
Apesar de as cifras polialfabéticas não terem aparecido senão no final do século XVI, sua origem é muito anterior e devida ao florentino Leon Battista Alberti. Ao redor de 1460, Alberti propõe utilizar dois ou mais alfabetos desordenados e de alterná-los durante uma cifragem afim de escapar de uma análise de frequência dos criptanalistas potenciais. Foi a evolução mais significativa depois de mais de mil anos sem grandes novidades em criptologia. Alberti então desenvolve seu conceito em um sistema completo, o qual servirá como base para muitos pesquisadores que utilizaram suas idéias: Johannes Trithemius, Giambattista Della Porta e Blaise de Vigenère.
Seu tratado "De Componendis Cyphris", que escreveu em 1466 ou 1467, é um estudo notavelmente claro composto por vinte e cinco páginas manuscritas em latim. É o documento sobre criptologia mais antigo do mundo ocidental.
É neste tratado, explicando como as decifrações são possíveis, que ele expõe os modos de prevení-las. A partir daí, Alberti analisa diversos procedimentos: