Trabalhos
O autor mostra que, apesar de as mudanças metodológicas serem uma exigência das necessidades individuais, há uma conduta que permanece: a ternura pedagógica. Por isso, ele desenvolve um conceito de ternura, aplicado à prática pedagógica, como um instrumento de valorização da pessoa, tendo em vista a singularidade de cada indivíduo.
Sem se ater a um referencial apenas teórico, Luiz Schettini Filho dá ênfase ao argumento da exemplificação sem seguir unicamente o percurso da simples explicação. Com isso o texto assume um caráter prático e, ao mesmo tempo, reflexivo.
A relação entre as pessoas pede, de tempos em tempos, uma mudança de paradigma, para se adequar às transformações resultantes do processo de desenvolvimento humano. Não poderemos permanecer com os mesmos modelos quando os igredientes do crescimento exigem uma ação apropriada à dinâmica da relação entre o biológico e o ambiental.
Prescisamos estar atentos ao moento em que a pedagogia necessita se adequar às singularidades das pessoas e às mudanças do ambiente.
Todas as vezes em que nos discuidamos do momento de desenvolvimento das pessoas com quem nos relacionamos, corremos o risco de avalià-las e até julgá-las de forma injusta e cruel. Exigir de alguém que faça o que sua capacidade ainda não permite é tão inadequado quanto negar-lhe a oportunidade de estimulação à conquista do que a natureza ja lhe permitiu.
O autor percorre um caminho no sentido de mostrar que, apesar de as mudanças metodológicas serem uma exigência das necessidades individuais, há uma conduta que permanece: a ternura pedagógica. No que diz respeito a métodos e técnicas, tanto no contexto da escola como nos processos educativos das relações familiares, há uma conduta que enriquece e aprofunda o processo pedagógico: a ternura.
Todas as vezes em que eliminamos a ternura dos nossos relacionamentos começamos a construir barricadas que criam um clima de beligerância. A inexistência da ternura gera