Trabalhos
ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Aluno: Nilton Freire De Assis Neto – 1º ANO 2012 Considerações: Fisiologia do Músculo Cardíaco.
O músculo cardíaco contém miofibrilas típicas, com filamentos de actina e miosina, quase idênticos aos encontrados nos músculo esqueléticos; esses filamentos se dipõe lado a lado e deslizam juntos durante as contrações, como ocorre nos músculos esqueléticos. As fibras do músculo cardíaco são feitas de muitas células individuais, conectadas em série e em paralelo umas com as outras. Em cada disco intercalado, as membranas celulares se fundem entre si, de modo a formarem junções “comunicantes” permeáveis que permitem a passagem, quase totalmente livre, de íons. Os íons movem-se com facilidade pelo fluido intracelular, ao longo do eixo longitudinal das fibras miocárdicas, com os potenciais de ação de propagando facilmente, através dos discos intercalados. O coração é na verdade composto por dois sincícios; o sincício atrial, que é forma as paredes dos átrios e o sincício ventricular, que forma as paredes dos ventrículos. Os átrios são separados dos ventrículos por tecido fibroso. Como o potencial de ação não consegue ultrapassar esse tecido fibroso, eles são conduzidos por meio e um sistema especializado de condução chamado de feixe A-V. A divisão do músculo cardíaco em dois sincícios funcionais assegura a contração atrial pouco antes da contração ventricular, o que é importante para a eficiência do músculo cardíaco. O potencial de ação, na fibra ventricular tem uma variação muito grande. Após o potencial, a membrana permanece despolarizada, exibindo um platô, ao qual se segue repolarização abrupta. A presença desse platô no potencial faz a contração muscular ventricular durar até 15 vezes mais que as